A Coordenadoria do Arquivo Permanente é responsável pela salvaguarda dos fundos e das coleções que compõem o acervo da instituição. Para a sua melhor compreensão:
- Fundo documental é o conjunto de documentos reunidos por uma pessoa ou entidade.
- As coleções são conjuntos de documentos com características comuns, reunidos intencionalmente com uma determinada temática.
Selecione abaixo o conjunto desejado para saber mais:
Fundo Câmara Municipal de Rio Claro
Transferidos em caráter de custódia para o APHRC, de acordo com o Ato da Presidência da Câmara Municipal nº 275, datado de 30 de dezembro de 1992, os livros atas referentes ao período de 1845 a 1932, somam-se a outros 2.000 itens sob a salvaguarda da instituição.
O trabalho de transcrição das primeiras atas, realizado por Percy de Oliveira, para além de contribuir com a preservação dos originais fragilizados pela ação natural do tempo, possibilita que as informações sejam disponibilizadas digitalmente.
Condições de acesso e consulta: disponível.
Fundo Cartório Criminal de Rio Claro
O conjunto documental custodiado pelo Cartório Distribuidor de Rio Claro foi recolhido ao APHRC no ano de 1988. Constituído por mais de 3.000 itens, entre processos criminais e outros documentos judiciais, o fundo proporciona várias leituras para o período que abrange, a saber: 1836 a 1930. Tendo sido contemplado com recursos do Edital de projetos – Apoio à Preservação de Acervos do BNDES, em 2006, o conjunto recebeu tratamento técnico, que incluiu desde a etapa de higienização e acondicionamento físico, até a indexação de informações recuperáveis para pesquisas acadêmicas e genealógicas.
Condições de acesso e consulta: disponível.
Fundo CIRETRAN
Sob a custódia do APHRC desde o ano de 1998, o fundo é constituído por um tipo documental específico, nominado prontuário de habilitação de condutor. Produzidos em sua maioria, de acordo com as determinações do Regulamento Geral de Trânsito do Estado (Decreto Estadual nº 9.149, de 06 de maio de 1938), os formulários apresentam informações que possibilitam pesquisas de caráter genealógico e outras de ordem mais ampla sobre os indivíduos. O conjunto documental também reúne os registros de Permissão Especial, expedidos em favor dos proprietários de fazendas e sítios para habilitá-los a dirigir, diretamente ou por seus empregados, os veículos de tração animal.
Datas-limite: 1935-1975
Condições de acesso e consulta: disponível.
Fundo Fazenda Santa Gertrudes
A documentação pertencente à fazenda Santa Gertrudes foi transferida do Museu Histórico e Pedagógico “Amador Bueno da Veiga” para o APHRC no ano de 1983. O fundo é composto por documentos textuais, que atestam parte da rotina administrativa da fazenda no período de 1877 a 1960.
Herdada por Amador de Lacerda Rodrigues Jordão, no ano de 1848, a extensão de terras denominada como Fazenda Santa Gertrudes passou a figurar nos registros oficiais com a referida designação a partir de 1856. Conta à tradição que o mesmo teria mudado o nome do sítio Laranja Azeda para Santa Gertrudes em homenagem a sua mãe, Dona Gertrudes Galvão de Moura Lacerda. Representando uma das mais expoentes produtoras de café do Estado de São Paulo, a fazenda Santa Gertrudes também se destaca pela gerência que obteve nas relações de trabalho com os imigrantes europeus que constituíram a principal mão de obra da propriedade.
Condições de acesso e consulta: restrito.
Listagem parcial dos documentos da Fazenda Santa Gertrudes
Fundo Maria Cecília Bárbara Wetten
Doados ao APHRC no ano de 2011, os documentos produzidos e acumulados por Maria Cecília Bárbara Wetten ao longo da sua vida (1948-1998), foram organizados em um fundo com o seu nome. Atuante contra o regime militar no Brasil, Cecília Wetten colaborou com jornais e grupos de esquerda no Rio de Janeiro e em São Paulo. Uma vez absolvida do crime pelo qual foi acusada, presa e torturada, a titular se dedicou à defesa da anistia e dos direitos humanos de militantes ainda presos ou exilados à época.
Condições de acesso e consulta: disponível.
Descrição do Fundo Cecília Wetten
Inventário do Fundo Cecília Wetten
Fundo Plínio Salgado
Doado por Carmela Patti Salgado na década de 1980, o arquivo pessoal de Plínio Salgado destaca-se pelo contínuo e crescente número de solicitações de acesso no APHRC. Composto por aproximadamente 60 mil peças, o fundo Plínio Salgado abrange o período de 1851 a 1982 – balizas cronológicas que incluem dados da ascendência do titular, e ultrapassam o ano da sua morte, em razão das homenagens póstumas recebidas.
O fundo é composto por documentos com características múltiplas e complexas, produzidos e acumulados durante o século XX, que retratam a extensa atividade política do titular. Essa documentação permite traçar um perfil do cenário político e social do Brasil a partir da década de 1930, período no qual Plínio Salgado se destacou como líder do movimento integralista, e sendo também notória sua participação parlamentar como representante do Partido de Representação Popular (PRP) na Câmara de Deputados Federais entre as décadas de 1950 e 1970.
Como literário e jornalista, Plínio Salgado produziu obras e artigos amplamente publicados no Brasil e no exterior, especialmente nos anos entre 1939 e 1945, quando esteve exilado em Portugal. Encontram-se no acervo, exemplares dos seus livros e periódicos, manuscritos inéditos, fotografias retratando a sua vida político-partidária e uma volumosa correspondência, que possibilita recuperar a rede de relações pessoais e políticas que o titular manteve ao longo da sua vida (1895-1975).
No ano de 2014, o fundo Plínio Salgado teve ratificada sua candidatura pelo Comitê Nacional do Programa Memória do Mundo da UNESCO, para inscrição no Registro Nacional do Programa.
Condições de acesso e consulta: disponível.
Inventário Fundo Plínio Salgado (parte I)
Inventário Fundo Plínio Salgado (parte II)
Listagem da Biblioteca Plínio Salgado
Listagem dos Periódicos do Fundo Plínio Salgado
Catálogo da Correspondência de Plínio Salgado (1932-1938)
Listagem das Fotografias Fundo Plínio Salgado
Coleção Argemiro Dias
A coleção é composta por mapas e plantas produzidos por Argemiro Martins Dias, entre os anos de 1931 e 1960, período no qual esteve vinculado ao Departamento de Obras Públicas da Prefeitura de Rio Claro. O conjunto documental composto por mais de 250 itens, possibilita observar a ocupação do solo e a evolução urbana da cidade de Rio Claro e de outros municípios que à época eram distritos e, posteriormente, foram emancipados.
Condições de acesso e consulta: parcialmente restrito.
Inventário da Coleção Argemiro Dias
Coleção Augusto Schmidt Filho
Augusto Schmidt Filho nasceu em Rio Claro, Estado de São Paulo, em 1905. Filho de Augusto Schmidt e Rosa Eichemberger Schmidt. Diplomou-se pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, em Piracicaba (SP), e de volta a Rio Claro, trabalhou durante 40 anos no setor da construção civil. Foi Vereador pela primeira vez em 1929, assumindo a vaga deixada pelo Coronel Marcello Schmidt. Posteriormente, filiando-se ao Partido Constitucionalista, foi eleito para os exercícios de 1936 a 1938. Em 1955, elegeu-se Prefeito, tomando posse ao 1º de janeiro de 1956. Em virtude de problemas de saúde, transmitiu o cargo em 24 de janeiro de 1958, para o Vice-Prefeito Argemiro Mauricio Höfling. Em 1963, eleito novamente como Prefeito, teve o seu mandato prorrogado por Decreto Federal, até o ano de 1969. Faleceu em São Paulo, em 14 de outubro de 1972.
A coleção é composta por documentos pessoais e outros relacionados diretamente a atividade política que exerceu no município.
Condições de acesso e consulta: disponível.
Coleção Marcello Schmidt
Tendo sido um dos fundadores do Partido Republicano Histórico em Rio Claro, Marcello Nery Lobato Schmidt exerceu funções públicas em diversas ocasiões: Vice-Presidente da Câmara (1892-1895 e 1917-1919), Vereador (1899-1901, 1902-1904 e 1908-1910), Presidente da Câmara (1904-1905) e Prefeito Municipal (1911-1914). Na documentação doada ao APHRC em 1981, podemos identificar parte da vida particular e pública de Marcello Schmidt através dos documentos por ele colecionados ao longo dos anos.
Condições de acesso e consulta: disponível.
Inventário Analítico da Coleção Marcello Schmidt
Coleção Rio Claro de Fotografias
Composta por mais de 24.000 itens, procedentes de doações particulares, a coleção reúne documentos iconográficos relevantes para a história do município de Rio Claro. Classificadas por assuntos, as fotografias em suporte papel ou digital, permitem diversas análises, considerando que registram diferentes aspectos da cidade, abrangendo desde edificações e arquitetura, atividades culturais e eventos, até retratos de personalidades e dos seus moradores.
Condições de acesso e consulta: disponível.